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Registros recuperados : 41 | |
6. | | REBELLO, F. K.; HOMMA, A. K. O. Fronteira agrícola, uso da terra, tecnologia e margem intensiva: o caso do estado do Pará. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43., 2005, Ribeirão Preto. Instituições, eficiência, gestão e contratos no sistema agroindustrial: anais. Ribeirão Preto: SOBER, 2005. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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14. | | REBELLO, F. K.; OLIVEIRA, C. M. de; TRINDADE, E. F. da S.; HOMMA, A. K. O. Dinâmica populacional na Amazônia: o caso dos estados do Amazonas e Pará. In: CONGRESSO SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 47., 2009, Porto Alegre. Desenvolvimento rural e sistemas agroalimentares: os agronegócios no contexto de integração das nações: anais. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 2009. 1 CD-ROM. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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Registros recuperados : 41 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
28/04/2014 |
Data da última atualização: |
19/01/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
REBELLO, F. K. |
Afiliação: |
FABRICIO KHOURY REBELLO. |
Título: |
Da lenha ao óleo de palma: a transformação da agricultura no Nordeste paraense. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
2012. |
Páginas: |
321 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências Agrárias) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Orientador: Alfredo Kingo Oyama Homma, Embrapa Amazônia Oriental. |
Conteúdo: |
Da lenha ao óleo de palma evidencia a transformação da agricultura ocorrida no Nordeste Paraense (estado do Pará) a partir do começo de sua colonização (1875) até os dias de hoje, considerando os vários investimentos públicos e privados realizados com o objetivo de promover o desenvolvimento dessa região, em especial os relacionados à Estrada de Ferro de Bragança (1883) e às rodovias na década de 1960. A lenha, aqui, é o marco inicial da história do transporte ferroviário na Amazônia, com a introdução da locomotiva a vapor e do processo de colonização induzida que buscava assegurar a produção de alimentos, fibras, madeira e combustíveis para os centros urbanos que iniciavam sua consolidação no estado do Pará, assim como para os grandes contingentes humanos que se aventuravam na produção do látex, o ouro negro brasileiro, em diversas áreas da Amazônia. No entanto, decorridos quase um século e meio dessa colonização, uma das áreas de povoamento mais antigo na região e onde ocorreram vários ciclos produtivos (fumo, malva, algodão, pimenta-do-reino, laranja, feijão-caupi, mineração), ainda se percebe, em grande parte, a prática de uma agricultura de derruba-e-queima, com "plantio no toco", na qual os agricultores mal tiram da terra uma produção para sua subsistência. Isso pode ser constatado nos indicadores tecnológico, social e econômico da região que se encontram entre os piores do estado do Pará, que já são ruins no contexto nacional. Na outra ponta, com a expansão do cultivo da palma de óleo e a produção do óleo de palma, o mais novo projeto dos governos federal e estadual para fomentar o progresso na Amazônia, renovam-se as expectativas de riqueza para a região. Nesta pesquisa, avaliou-se os impactos do processo de colonização do Nordeste Paraense apontando os principais aspectos do seu fracasso em engendrar mecanismos de desenvolvimento endógeno capazes de proporcionar benefícios socioeconômicos e ambientais duradouros para o conjunto da sociedade, principalmente, considerando que essa mesorregião desponta como um dos maiores polos de produção agropecuária da economia paraense, respondendo por 42,09% do VBP das culturas permanentes (o Sudoeste Paraense, segunda maior participação respondeu por 28,46% do VBP) e 26,21 % e 9,19% do VBP das culturas temporárias e da pecuária, respectivamente. Outro aspecto a ser considerado é que a mesorregião concentra 23,58% da população paraense, em uma área que representa 10,6% do Pará e onde está ocorrendo a crescente expansão da palma de óleo que pode se configurar como uma alavanca para o desenvolvimento da região. Para subsidiar a busca por explicações mais apropriadas ao complexo problema do desenvolvimento da Amazônia, particularmente da área de estudo, buscou-se o aporte nas explicações das teorias do capital social, institucionalismo e do desenvolvimento sustentável. Em grande parte, o quadro de atraso no nível de desenvolvimento da região, e particularmente do Nordeste Paraense, é reflexo da ausência de políticas públicas eficientes, articuladas e contínuas ao longo do tempo, sobretudo com vistas a fortalecer o capital social, tecnológico e humano e dotar o território de infraestrutura econômica capaz de sustentar níveis de investimento a altura das potencialidades produtivas existentes. O mito do eldorado, da riqueza infindável também prejudicou a mudança de mentalidade. Isso impediu que houvesse os investimentos necessários para dotar a região de bases racionais, principalmente de capital humano e social apropriado para conduzir as transformações estruturais que se precisa. MenosDa lenha ao óleo de palma evidencia a transformação da agricultura ocorrida no Nordeste Paraense (estado do Pará) a partir do começo de sua colonização (1875) até os dias de hoje, considerando os vários investimentos públicos e privados realizados com o objetivo de promover o desenvolvimento dessa região, em especial os relacionados à Estrada de Ferro de Bragança (1883) e às rodovias na década de 1960. A lenha, aqui, é o marco inicial da história do transporte ferroviário na Amazônia, com a introdução da locomotiva a vapor e do processo de colonização induzida que buscava assegurar a produção de alimentos, fibras, madeira e combustíveis para os centros urbanos que iniciavam sua consolidação no estado do Pará, assim como para os grandes contingentes humanos que se aventuravam na produção do látex, o ouro negro brasileiro, em diversas áreas da Amazônia. No entanto, decorridos quase um século e meio dessa colonização, uma das áreas de povoamento mais antigo na região e onde ocorreram vários ciclos produtivos (fumo, malva, algodão, pimenta-do-reino, laranja, feijão-caupi, mineração), ainda se percebe, em grande parte, a prática de uma agricultura de derruba-e-queima, com "plantio no toco", na qual os agricultores mal tiram da terra uma produção para sua subsistência. Isso pode ser constatado nos indicadores tecnológico, social e econômico da região que se encontram entre os piores do estado do Pará, que já são ruins no contexto nacional. Na outra ponta, com a expansão do cultivo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
História econômica. |
Thesagro: |
Desenvolvimento Rural; Planejamento Regional. |
Thesaurus NAL: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/157950/1/DaLenha.pdf
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Marc: |
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